sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O que fazer contra a aridez espiritual?


A vida espiritual de todo cristão passa por diversas fases. Uma delas, bastante difícil, é aquela chamada de "aridez", na qual a alma parece estar num deserto e se caracteriza por uma espécie de falta de apetite espiritual, um fastio. Nessa fase, estar com Deus, sobretudo na oração pessoal, torna-se um fardo.
A aridez do espírito nada tem a ver com a chamada "noite escura da alma", oriunda do pensamento de São João da Cruz, que se constitui numa purificação passiva da alma perpetrada por Deus e endereçada às almas que estão mais avançadas espiritualmente e é algo incomum. Para os demais, principiantes na vida espiritual, por assim dizer, o que ocorre é a aridez espiritual. Como lidar com ela? Quais são as suas causas?
Para responder a essas perguntas é preciso, antes de tudo, ter uma visão sobrenatural da própria vida espiritual. Quando se está somente sob a perspectiva carnal, as consolações permitidas por Deus (comuns no início da caminhada espiritual), tornam-se um sinal de progresso e, da mesma forma, quando vem a aridez (também comum), ela é vista como sinal de distanciamento de Deus, até mesmo como fracasso.
Contudo, na maior parte das vezes, o fastio é permitido por Deus justamente para que a pessoa obtenha progresso na vida espiritual. É por isso que a visão sobrenatural é importante, pois ela permite receber esses momentos com fé e confiança em Deus.
A aridez espiritual pode ter causa física. Constituído de corpo e mente, o homem terá uma vida espiritual melhor se a sua mente E o seu corpo estiverem bem. Mens sana in corpore sano. Não se fala aqui só de doença, mas também do stress e do ativismo, os quais podem cansar tanto a pessoa que ela se sente incapacitada para a oração. Se o problema for físico, o remédio também será físico, ou seja, é preciso retirar as causas, talvez cuidando da doença, reduzindo o ritmo de vida, descansando um pouco mais, pois é muito difícil crescer na vida espiritual quando o corpo, cansado, está indo no sentido contrário.
A segunda causa da aridez espiritual pode ser psíquica, ou seja, da própria pessoa. Quando não se dá a devida importância à vida de santidade, sendo condescendente com os pecados veniais, apegando-se aos pequenos prazeres etc., tudo isso pode contribuir para que a aridez se instale. O modo de se relacionar com Deus também é determinante, pois se a relação é superficial, baseada apenas numa troca de favores (emprego, finanças, saúde, amor, etc.), Ele se torna apenas um empregado e não o Senhor. Portanto, o apego ao mundo material, uma visão carnal da própria fé e uma relação superficial com Deus podem causar também a aridez espiritual.
Ainda relacionado à segunda hipótese, é possível apontar a tibieza como causa da aridez espiritual. A frouxidão é uma espécie de preguiça espiritual, que leva a pessoa à mornidão, à falta de ardor no servir a Deus. O remédio, portanto, é colocar mais generosidade no serviço a Deus.
Finalmente, a terceira causa da aridez espiritual pode ser espiritual, proveniente de Deus ou do diabo.
Diante da aridez espiritual, a primeira atitude deve ser a de resignação, aceitando a falta de consolação e entendendo que se trata de uma maneira de servir melhor a Deus e procurando auferir dela algum fruto.
A segunda atitude é a de humilhação diante de Deus. Trata-se de um bom momento para se colocar humildemente perante o Senhor, reconhecendo a própria pequenez e o imerecimento de qualquer consolação. É um tempo propício para reconhecer o senhorio de Deus, deixando de exigir consolações como se as merecesse, como se tivesse algum direito.
A terceira postura deve ser a de união a Jesus no Horto das Oliveiras. Nosso Senhor sofreu grandes angústias naquele momento. É possível perceber a dificuldade Dele em rezar, chegando mesmo a suar sangue. Se o próprio Deus sofreu e suportou, o homem também é capaz de sofrer e suportar.
Santo Inácio de Loyola, em seus exercícios espirituais ensina que o remédio para a aridez é a generosidade o que, na prática, significa aumentar o tempo de oração, o tempo dedicado às coisas do Senhor. Contudo, não existe um remédio único, certeiro, pois cada caso é um e, além do mais, existe também a liberdade divina, o desígnio de Deus para cada um de seus filhos que pode implicar também em permitir um tempo sem consolações, conforme já foi dito.
A vida de oração, portanto, não é um parque de diversão, mas sim, um esforço feito por amor que, tanto mais valioso quanto mais sacrificado. Colocar-se em oração, mesmo não querendo, torna este momento muito mais precioso aos olhos de Deus do que outras orações feitas em momentos de consolação
Fonte: Site Padre Paulo Ricardo.
 Angélica.

O que os hobbits têm a nos ensinar

Com o lançamento da segunda parte de O Hobbit nos cinemas, a história de J. R. R. Tolkien volta a encantar jovens e adultos do mundo todo


Há quem diga que o mundo está dividido entre aqueles que leram O Hobbit e O Senhor dos Anéis e aqueles que ainda não leram. Além de seu grande valor literário, a obra-prima de J. R. R. Tolkien tem o mérito de nos colocar diante dos grandes mistérios e dramas do ser humano. O Hobbit e O Senhor dos Anéis nos fazem penetrar no âmago de nossa alma. Não é à toa que, desde o seu lançamento, em 1937, o livro tenha se tornado um best-seller instantâneo, cativando públicos desde a mais tenra idade. E com a volta dos hobbits para os cinemas, após quase 10 anos da estreia de O Senhor dos Anéis, temos mais uma vez a chance de refletirmos sobre a nossa existência e vida interior.
O Hobbit é o primeiro livro da saga de elfos, anões, magos e outras criaturas estranhas inventados pelo escritor e filólogo Sir John Ronald Reuel Tolkien. A obra - que, assim como em O Senhor dos Anéis, se passa na Terra Média - mistura elementos da mitologia nórdica e greco-romana com a doutrina moral cristã. Apesar do título, o grande protagonista da história é a providência divina, que age silenciosamente em cada acontecimento. Embora não seja mencionado sequer uma vez, Deus está presente o tempo todo, como numa "brisa leve". E isso fica evidente desde os primeiros capítulos, em que o pequeno Bilbo Bolseiro se deixa persuadir pelo convite do mago cinzento Gandalf, partindo para uma aventura perigosa ao lado de anões e outros seres fantásticos. Como no chamado da vocação cristã, no início da jornada do hobbit Bilbo está "o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo."01
Na mitologia de Tolkien, hobbits são criaturas pequenas muito parecidas com os seres humanos, embora "com cerca de metade de nossa altura, e menores que os anões barbados"02. Eles andam descalços, têm pés grandes e peludos, mas não possuem barba. Bilbo Bolseiro, o hobbit da história, é um tipo incrivelmente pacato e discreto, considerado pelos de sua vizinhança como alguém muito respeitável, sobretudo porque nunca havia se metido em aventuras ou, como nos conta o narrador, "feito qualquer coisa inesperada"03. A sua casa era uma toca bastante confortável, com adegas, quartos e cozinhas, onde Bilbo habitualmente se assentava para fumar seus cachimbos. Não existiam novidades na vida daquele hobbit; "você podia saber o que um Bolseiro diria sobre qualquer assunto sem ter o trabalho de perguntar a ele"04. Isso tudo só havia de mudar no momento em que Gandalf o convidasse para participar de uma jornada, a fim de libertar o ouro dos anões, aprisionado pelo terrível dragão Smaug.
Ao longo da narrativa, Tolkien traça um quadro de evolução do caráter do personagem, que culminará numa grande renúncia para Bilbo Bolseiro; uma renúncia que desencadeará uma série de acontecimentos inesperados, mas invisivelmente ordenados para o bem. O motor principal das forças do mal na história, que é nada mais que o orgulho e a avareza, acaba por ser vencido pela "humildade das menores criaturas desse mundo imaginário (os hobbits), cuja vida simples e marcada pela firmeza de carácter será o elemento explicativo da vitória do Bem contra Mal"05. Nisso se desenvolve também, mesmo que de longe, a doutrina da comunhão dos santos. Os personagens que compõem a história são como que peças de uma grande engrenagem; há uma conexão entre seus atos, sejam eles vis ou bons, que influenciam de maneira decisiva no encaminhamento do mundo. Percebe-se, então, aquela providência divina mencionada anteriormente. Mesmo no momento mais trágico da história, ela consegue recolher aspectos bons de cada um, fazendo com que daquele grande mal saia um bem ainda maior.
A jornada do hobbit Bilbo Bolseiro pode ser devidamente interpretada como a jornada dos cristãos. Bilbo, um sujeito de hábitos previsíveis e calculados, de repente se lança a uma expedição duvidosa, acompanhado por um grupo de anões rabugentos e por um mago cheio de mistérios, sem garantias sólidas de que voltará vivo ou de que terá uma recompensa. Lança-se, porém, com uma certeza a princípio imatura, a qual poderíamos chamar de fé, que, vez ou outra, irá titubear frente aos desafios e às circunstâncias difíceis. Muitas vezes, o pequeno aventureiro se pegará lembrando de "sua terra, de coisas seguras e confortáveis, e a pequena toca de hobbit"06. Mas o impulso da amizade e a graça de uma ação silenciosa, por assim dizer, o levará a renunciar a si mesmo, tomando para si a missão de lutar por seus amigos, mesmo que estes falhem e duvidem dele. Bilbo é tomado por uma firme decisão; uma decisão profunda que diz respeito a toda a estrutura da vida. Trata-se de uma história fascinante, na qual os limites da existência e as fraquezas dos companheiros - os pecados e defeitos da humanidade - são compensados pela confiança num bem maior - "ou seja, o Deus que está voltado para mim, uma certeza sobre a qual posso fundar minha vida, com a qual posso viver e morrer."07

Como foi dito pelo Padre Paulo Ricardo na aula sobre "O Senhor dos Anéis", não importa tanto o que você fará com esses livros, mas o que esses livros farão com você08. A bem da verdade, julgando pelo processo de desmoralização pelo qual a sociedade passa, em que o vício e a maldade se arvoram em grandes virtudes, ao ponto de o público brasileiro fazer campanha por um "beijo gay" na novela, a leitura de O Hobbit não é somente um entretenimento; é um exorcismo. Tolkien, quando deu vida aos seres estranhos - mas não menos fantásticos - da Terra Média, talvez não pretendesse provocar o leitor em seus aspectos psicológicos e éticos, talvez não quisesse nos ensinar sobre pecado, paixão, morte e ressurreição - "Quis fazer isso para minha própria satisfação, e tinha alguma esperança de que outras pessoas ficassem interessadas nesse trabalho", escreveu Tolkien, certa vez.09 -, mas o fato é que o que vai em obras como O Hobbit, O Senhor dos Anéis e outros similares pode ser ainda mais evangélico que muita homilia. "E é justamente por ter assumido esses valores básicos, intrínsecos ao Cristianismo" - diz o especialista na literatura de Tolkien, Ives Grandra Martins Filho -, "que (J. R. R. Tolkien) conseguiu produzir uma obra de valor perene e de atractivo universal"10
Os mitos têm a função de nos ensinar valores universais, transmitindo também o gosto pelo maravilhamento que há no mistério do mundo. Não é de pouca monta que outro escritor inglês tenha dado a um dos seus livros mais famosos um capítulo dedicado à "Ética da elfolândia". Em Ortodoxia, G. K. Chesterton diz que os contos de fadas lhe deram duas convicções: "primeiro, de que o mundo é um lugar fantástico e surpreendente; segundo, de que diante dessa loucura e prazer nós deveríamos ser modestos e submetermo-nos às estranhas limitações de uma bondade tão estranha."11 De fato, a poesia dos elfos de Valfenda é um santo remédio contra o racionalismo dos romances modernas: "A imaginação não gera a insanidade. O que gera a insanidade é exatamente a razão. Os poetas não enlouquecem; mas os jogadores de xadrez sim"12. E é por isso que a leitura da obra de Tolkien constitui-se num elemento de razoabilidade e sanidade.
Em verdade, a história de um autêntico cristão é "a história de como um bolseiro teve uma aventura, e se viu fazendo e dizendo coisas totalmente inesperadas. Ele pode ter perdido o respeito dos seus vizinhos, mas ganhou - bem, vocês vão ver se ele ganhou alguma coisa no final."13
Por Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Bento XVI, Carta enc. Deus caritas est (25 de Dezembro de 2005), 18: AAS 98 (2006), n. 1
  2. TOLKIEN, J.R.R. O Hobbit. 5ª Edição. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012, p. 2
  3. Ibidem, p. 2
  4. Ibidem, p. 2
  5. MARTINS FILHO, Ives Gandra. O Mundo do Sr. dos Anéis: Vida e Obra de J.R.R. Tolkien. Portugal: Publicações Europa-América, 2003, p. 19
  6. TOLKIEN, J.R.R. O Hobbit. 5ª Edição. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012
  7. RATZINGER, Joseph. O Sal da Terra: o cristianismo e a Igreja Católica no sécula XXI: um diálogo com Peter Seewald / Joseph Ratzinger. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2005
  8. O Senhor dos Anéis
  9. TOLKIEN, J.R.R. O Senhor dos Anéis. 6ª Edição. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012, p. XIII
  10. MARTINS FILHO, Ives Gandra. O Mundo do Sr. dos Anéis: Vida e Obra de J.R.R. Tolkien. Portugal: Publicações Europa-América, 2003, p. 20
  11. CHESTERTON, Gilbert Keith. Ortodoxia. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p. 97
  12. Ibidem, p. 30
  13. TOLKIEN, J.R.R. O Hobbit. 5ª Edição. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012, p. 2

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Igreja Imaculada Conceição

É com extrema tristeza que noticiamos o desabamento do teto da igreja Imaculada Conceição, ocorrido nesta madrugada, e não sabemos ainda os motivos que levaram ao ocorrido, salientamos que o templo ficará fechado por segurança até que seja definido o que será feito.

Informamos que a Igreja Imaculada Conceição foi interditada pela defesa civil, por motivo de segurança por tempo indeterminado, devido ao desabamento de parte do forro do teto sobre o presbitério. Pedimos a quem estiver com evento, formatura ou casamento agendado, que entre em contato com a secretaria da paróquia no telefone 47 33481254 para maiores informações e reagendamentos em outra igrejas da paróquia.

Uma boa notícia!
Após uma reunião realizada com o prefeito Jandir Bellini e as secretarias da prefeitura, ficou definido que o poder público se prontificará a realizar os projetos necessários para a restauração da igreja Imaculada Conceição que por ser tombada pelo patrimônio histórico, merece total atenção, para preservação da história de Itajai.







quarta-feira, 29 de maio de 2013

Corpus Christi


Corpus Christi é uma expressão em latim que significa “Corpo de Cristo”, e é um feriado muito comemorado por nos católicos . Corpus Christi é celebrado 60 dias depois da Páscoa, e no domingo depois de Pentecostes, e normalmente com procissões em vias públicas.
A celebração de Corpus Christi é marcada por procissões em diversos estados brasileiros, a procissão é feita nas ruas, onde as pessoas podem testemunhas e adorar a imagem do Corpo e Sangue de Cristo.
Aqui em Itajaí não é diferente, fizemos os tapetes nas ruas com pó de cera, pó de café e outros produtos...
Procissão de Corpus Christi em 2012.




Origem de Corpus Christi
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo começou no Século XIII, em 1269. A Igreja Católica sentiu a necessidade de que as pessoas sentissem a presença real de Cristo.
Conta a história, que existia um sacerdote chamado Pedro de Praga, que vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé. Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando seu corpo, os sanguíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da hóstia que estava entre seus dedos, conservou as mesmas características.
O Papa Urbano IV, pediu que os objetos fossem levado para Oviedo em uma grande procissão, e foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.
É conhecido como O MILAGRE DE LANCIANO.
Esse sangue e essa carne estão guardados até hoje para visitação.

Recentemente foi feita uma análise por cientistas e comprovado que após 12 séculos esse milagre permanece, ou seja, o sangue e a carne continuam vivos como se tivessem sidos retirados hoje.



quarta-feira, 22 de maio de 2013

SANTO DO DIA

Santa Rita De Cássia.


 Rita nasceu no ano de 1381, na cidade de Cássia. Na infância, manifestou sua vocação religiosa, mas para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando. 

Seu marido tornou-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. A penitência e a abnegação de Rita conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Entretanto, suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.

Dedicou-se então aos dois filhos ainda pequenos que, na adolescência, descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo quando crescessem. Rita pediu a interferência de Deus, para tirar tal ideia da cabeça dos filhos. Se isso não fosse possível, que Deus os levasse para junto Dele. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizarem a vingança.

Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana.

Ela se entregou completamente a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante catorze anos.

Rita morreu no ano de 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Os fiéis a consideram a "Santa das Causas Impossíveis".

ORAÇÃO

Ó poderosa e gloriosa Santa Rita,
eis a vossos pés um alma desamparada que,
necessitando de auxílio,
a vós recorre com a doce esperança
de ser atendida por vós
que tendes o incomparável título
de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.

Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa,
intercedei junto a Deus
para que me conceda a graça
de que tanto necessito (dizer a graça que deseja).

Não permitais que tenha de me afastar
dos vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo
que me impeça de obter a graça que imploro,
auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido
em vosso preciosos méritos
e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus,
em união com a vossa prece.

Ó Santa Rita,
eu ponho em vós toda a minha confiança;
por vosso intermédio,
espero tranquilamente a graça que vos peço.

Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.


Fonte: www.paroquias.org
www.a12.com

domingo, 19 de maio de 2013

Vinde Espirito Santo...

Espírito Santo, vinde
Falar em mim!
Espírito Santo, vinde
Orar em mim!

Vinde curar, vinde libertar
Nossos corações de toda opressão
Vinde transformar, vem incendiar
Traz fogo do céu nesse lugar

Incendeia minha alma, Senhor!


 Eu e minha amiga Rosa Helene.


Eu, Dona Irene (coordenadora das bandeireiras) e Rosa Helena 


Imperador deste ano Diácono Eleimar e Rosi Vitti.



ASCENSÃO DE JESUS




EIS QUE ESTOU CONVOSCO TODOS OS DIAS,
ATÉ O FIM DO MUNDO
(Mt 28,20)

Vamos ler At1,3-11
Jesus, depois que ressuscitou, passou muitos dias aqui na Terra, junto com seus discípulos. Ele os orientou e os enviou para continuar sua missão: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura" (Mc 16,15).
Isso quer dizer que eles foram fazer de todos os povos discípulos do Senhor, através do batismo e da observância dos mandamentos do Mestre, resumidos no mandamento do amor. Esta missão se transmitiu, sem parar, ao longo dos séculos. E chegou até nossas comunidades... por isso, hoje, nós também somos discípulos de Jesus!
Depois de orientá-los e enviá-los, Jesus subiu para o céu em corpo e alma (é o que chamamos de “Ascensão aos Céus”).
Isso aconteceu na frente de seus discípulos que ficaram olhando para o alto em adoração. Foi preciso aparecer alguém para chamá-los à realidade e dizer-lhes que não é mais hora de ficar olhando para o céu, mas é hora de enfrentar o mundo e criar aí o Reino de Deus, do qual Jesus lhes falara.
Mas, a ascensão do Senhor não quer dizer que Ele abandonou seus discípulos. Jesus já havia dito a eles que "Eu estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos!" (Mt 28,20).


Ele nos promete o seu Espírito Santo - PARÁCLITO - nosso intercessor.


domingo, 21 de abril de 2013

Missa das Crianças

Essas são as fotos da missa das crianças sábado passado.
As crianças fazendo as leituras.











Até mais


segunda-feira, 8 de abril de 2013

SACRAMENTOS: SINAIS DE NOSSO ENCONTRO COM DEUS.





Deus nos ama e nos mostra este amor em tudo o que existe. Os sacramentos são sinais, através dos quais é dada às pessoas graças que não podemos enxergar, mas que ajudam na vivência da fé e no seguimento de Jesus.
Jesus é o maior sinal do amor de Deus entre os homens. Ele é o Sacramento do Pai. A Igreja continua, no mundo, a ser sinal - Sacramento de Jesus - para que as pessoas se encontrem com Deus, vivam no seu amor e sejam felizes.
É por nossa fé em Jesus que nós faz receber os sacramentos da igreja.
Cada sacramento possui gestos, palavras e material próprio.
Por exemplo: no Batismo:
Gestos: derramamento de água na cabeça do batizado.
Palavras de Fé: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
Em João 7, 37 lemos que Jesus é a fonte da Água Viva: “Quem tem sede, venha a mim e beba.”
É através dos sacramentos que a “Água Viva”, graças, o amor de Deus, chega até nós. Para que este amor fosse uma realidade em nossa vida, Deus Pai enviou Seu Filho, Jesus Cristo, para reconquistar o coração do homem que foi criado a sua imagem e semelhança e que tinha se afastado de sua presença pelo pecado.
1º.BATISMO: É o nascimento. Jesus institui o Batismo quando ELE mesmo foi batizado por João, no rio Jordão (Mt 3, 13-17). Depois, antes de subir aos céus, deu a ordem: “Ide, pois, ensinai todas as nações, batizai-as em Nome do Pai, do Filho e do Espírito santo” (Mt 28, 19).
2º.RECONCILIAÇÃO OU CONFISSÃO E PENITÊNCIA: É a volta. Aparecendo aos discípulos, fechados no Cenáculo, com medo dos judeus, Jesus se pôs no meio deles. Disse-lhes: “A Paz esteja convosco!” Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado e os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor. Jesus disse-lhes: “A Paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim eu vos envio”. Depois destas palavras, soprou sobre eles, dizendo: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados. Aqueles a quem não perdoardes, não serão perdoados” (Jo 20, 19-23).
3º.EUCARISTIA: É o alimento. Durante a Ceia Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Tomai, isto é meu corpo”. Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-o aos discípulos, dizendo: “Iste é o meu sangue” (Mc 14, 22-24).
4º.CRISMA: É a força de Deus. “Pedro e João foram enviados a samaritana e, quando lá chegaram, fizeram orações sobre os fieis. Impuseram as mãos sobre eles, para que recebessem o Espírito Santo” (At 8, 14-17).
5º.MATRIMÔNIO: É o amor. O casamento existe desde a criação do homem, mas foi Jesus quem fez do casamento um sacramento e chamando-o de Matrimônio. Jesus ensinou às multidões e respondeu às perguntas que os fariseus lhe faziam, dizendo: “Não separe o homem o que Deus uniu” (Mc 10, 9)
6º.ORDEM: É a dedicação. Tomando o pão, deu graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: “Isto é meu corpo que é dado por vós! Fazei isto em memória de mim” (Lc 22, 19).
7º.UNÇÃO DOS ENFERMOS:É a cura. “Alguém dentre Vós está triste? Reze! Está alegre? Cante! Está enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em Nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá” (Tg 5, 13-15).


“Os sete sacramentos atingem todas as etapas e todos os momentos importantes da vida do cristão: dão à vida de fé do cristão, origem e crescimento, cura e  missão.”






                                                                                                                                Fonte na internet.


terça-feira, 2 de abril de 2013

Ano Litúrgico.

Vamos aprender um pouco mais??

Ano Litúrgico, as vezes para as crianças é meio estranho e já ouvir algumas vezes..."Porque o Padre está com essa cor? Porque a cortininha do Sacrário está com essa cor?...E assim vai as perguntinha que é muito bom de responder.
Fiz um cartaz de ano litúrgico com uma seta que gira apontando o tempo em que estamos. 

Da uma olhada e faça o seu tbem é muito legal as crianças interagirem desta forma, mais uma maneira dela prestarem a atenção nas missas.


Mais um pouquinho...

· Ano Litúrgico é o calendário de nossa Igreja, contém a data dos acontecimentos da história da salvação, surgiu e se desenvolveu a partir da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
· Por isso, o centro do ano litúrgico é JESUS CRISTO, no seu mistério pascal da paixão, morte e ressurreição, celebrado pela Igreja, todos os dias na eucaristia. Esse mistério pascal é o coração do ano litúrgico.
· O ano litúrgico é diferente do nosso calendário anual: começa no 1º Domingo do Advento e termina no Domingo da Festa do Cristo Rei (novembro).
· O ano litúrgico se divide em dois grandes ciclos, duas grandes festas: CICLO DO NATAL  e  CICLO DA PÁSCOA. Entre esses dois ciclos está o TEMPO COMUM.
· Em cada ciclo há 3 momentos: Preparação para a festa principal, Celebração festiva no dia da festa e Prolongamento da festa.
· Para melhor expressarmos os diferentes momentos do ano litúrgico, usamos as cores. Elas estão presentes nas celebrações litúrgicas (missas): no altar e nas vestes do sacerdote, de acordo com o momento celebrado:

BRANCO: Alegria, festa. Usado nos dias de festas e solenidades (Natal, Páscoa, Quinta-feira Santa, Santíssima Trindade, Cristo Rei...) Pode ser substituída por amarelo, bege ou dourado;

VERDE: Esperança. Usado no tempo comum, mantendo viva a esperança da igreja peregrina, que caminha rumo ao reino de Deus;

ROXO: Penitência, espera. Usado na quaresma (tom mais escuro) e no advento (tom mais claro);

VERMELHO: Sangue, fogo. Usado para celebrar o martírio, a morte dos santos da igreja. E na festa de Pentecostes;

RÓSEO: Expectativa, alegria do Senhor que se aproxima. Usado no 3º domingo do advento e no 4º domingo da quaresma;

PRETO: Luto. Usado em missas pelas almas e em sepultamentos.




Páscoa Do Senhor



A celebração anual da Páscoa se dá propriamente na Vigília Pascal. O Domingo da Ressurreição do Senhor é como que um coroamento da grande solenidade. O Evangelho resume bem a mensagem pascal. Maria Madalena foi ao túmulo e viu a pedra retirada do sepulcro. Pedro e João encontram o túmulo vazio e compreendem a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos. O resultado é o encontro com Cristo ressuscitado. Retirando a Pedra do túmulo e deixando um túmulo vazio, Jesus abriu as portas da eternidade para todo ser humano. Os que fazem a experiência do encontro com o Ressuscitado, como Maria Madalena e os discípulos de Emaús, tornam-se seus mensageiros. Chegou a nossa vez de anunciar o RESSUSCITADO!!
                                                                                                                                                 Frei Alberto.

sábado, 30 de março de 2013

Vigília Pascal (Lc 24, 1-12)



O túmulo vazio é uma pista interessante para o nossa fé. Se não temos o corpo, precisamos encontrá-lo, e não descansaremos enquanto isso não acontecer. Agora, se temos o corpo, podemos ficar despreocupados. Mas é aí que mora o perigo! Quando sabemos exatamente onde o corpo se encontra, já não sentimos a necessidade de buscá-lo. Sabemos onde ele está e isso nos basta. Jesus, porém, não nos quer tranquilos. Ele nos quer em movimento, em ação. Por isso o túmulo está vazio! Jesus quer ser encontrado em outros lugares. O Ressuscitado nos convida a procurá-lo em cada pessoa que está ao nosso redor. Devemos buscá-lo sempre, especialmente entre os que mais sofrem...
                                                                                                                                                 Pe.Marcos

Paixão Do Senhor (Jo18,1-19,42)



Ele sofre.Paixão é sofrimento. Sexta-feira da Paixão é celebração da entrega dolorosa do Senhor. Ano a ano, repetimos com o povo que não o aceitou: "Crucifica-o!" Beijamos a Cruz e nos envergonhamos do bem que não fizemos. E o crucificamos. Não é apenas um ritual. Ele continua tendo seu sagrado corpo rasgado por cravos e lanças em crianças desnutridas, mortas nos ventres de suas mães ou nas sarjetas, em jovens violentadas, em pais sem emprego nem pão para seus filhos, em idosos abandonados, nos presos marginalizados, em famintos de todos os cantos, são milhões. Milhões de cravos e lanças pelos quais Jesus pede ao Pai que nos perdoe, pois não sabemos o que fazemos.
                                                                                                                                         Frei Leonardo.

quinta-feira, 28 de março de 2013

AS SETE DORES DE NOSSA SENHORA NA TERRA


1ª A espada a transpassar a alma - Conforme a profecia de Simeão, no Templo.

2ª A fuga da Sagrada Família para o Egito.

3ª Nossa Senhora perde seu Divino Filho por três dias.

4ª O encontro com Nosso Senhor todo flagelado e carregando às costas a sua pesadíssima cruz.

5ª A bárbara crucificação e morte de seu Divino Filho.

6ª Nossa Senhora recebe em seus braços seu Filho inteiramente chagado e transpassado pela lança.

7ª Nossa Senhora acompanha seu Divino filho à Sepultura.

No fim repete-se três vezes:

"Ó Jesus, olhai para as lágrimas de sangue daquela que mais Vos amou no mundo e vós ama mais intensamente no céu."

ORAÇÃO FINAL

Ó Maria, Mãe de amor, das dores e da misericórdia, nós vos suplicamos: uni as vossas súplicas às nossas a fim de que Jesus, Vosso Divino filho, a quem nos dirigimos em nome de vossas lágrimas maternais de sangue, atenda as nossas súplicas e se digne conceder-nos as graças pelas quais suplicamos, a coroa da vida eterna. Amém.
Que vossas lágrimas de sangue, ó Mãe das dores, destruam as forças do inferno.
Pela vossa mansidão divina, ó Jesus crucificado, preservai o mundo da perda ameaçadora!
Nossa Senhora das Dores rogai por nós!



terça-feira, 26 de março de 2013

Lava-pés e Celebração da Ceia do Senhor

ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro) que se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo. Os três dias formam como que uma só celebração, que resume toda a vida e missão de Jesus Cristo. Por isso, nas celebrações da quinta-feira à noite e da sexta-feira não se dá a bênção final; ela só será dada solenemente no final da Vigília Pascal.

Na Quinta-feira Santa, recordamos a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. Na celebração da Ceia do Senhor, o gesto do lava-pés nos convida à humildade e ao serviço e nos lembra o mandamento novo que Cristo nos deixou. Depois de lavar os pés de seus apóstolos, Ele proclama: "Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei." (Jo 13,34)

Por este motivo nós catequistas da Vila Operária resolvemos fazer, viver estes dois momentos com as crianças, O lava-pés o a Santa Ceia.

Pedimos a ajuda para a Dona Edir que já não está mais dando catequese para vir fazer...ficou simplesmente lindo! 

Gente! A concentração dessas crianças eu nunca havia visto, nós já tínhamos feito ostras vez mais igual a essa...nunca!!











sexta-feira, 15 de março de 2013

Faça sua avaliação pessoal como catequista



Sabemos que cada um tem seu jeito próprio de conduzir seu grupo. Mas sempre temos algo a aprender ou a melhorar. Assim como também há sempre algo que podemos partilhar ou ajudar. “Ninguém sabe tanto que não tenha mais nada a aprender. Ninguém é tão pobre de conhecimento que não tenha algo novo a ensinar”.


Boas experiências, bons momentos na catequese que levam ao crescimento e transformação devem ser partilhadas e continuadas. Dificuldades sempre temos, mas com iniciativa, dinamismo e boa vontade muito se pode construir.

Não se trata aqui de apontar o dedo procurando culpados. Trata-se de uma conscientização de cada um de nós detectando nossas falhar e procurando melhorias. Quando tomamos consciência de algo saiu errado, somos impelidos a fazer diferente.

Avaliação pessoal do catequista:
  • Estou satisfeito com a catequese da forma como é conduzida?
  • O que posso fazer para melhorar meus encontros?
  • Preparo-os com antecedência, tomando conhecimento do assunto a ser abordado?
  • Estou sempre interessado em oferecer o melhor conteúdo prático e de espiritualidade aos meus catequizandos.
  • Estimulo o espírito do grupo, a partilha e a solidariedade?
  • Acompanho-os a eventos religiosos da paróquia, assim colaborando com meu exemplo?
  • Como me aproximar mais das famílias e fazê-las sentir a necessidade e importância de sua participação na vida catequética de seus filhos?
Quando estou com meus catequizandos como é minha atitude:
  • de escuta e diálogo
  • apoio e disponibilidade
Ou estou sempre:
  • cansado, impaciente
  • em situação de confronto
  • impositivo

Como está minha relação com Deus?
  • Dedico tempo a Deus na oração?
  • Tenho o hábito de fazer experiência da oração através da Escuta da Palavra de Deus?
  • Dou testemunho de vida, participando semanalmente da Eucaristia?
  • E minha participação em outras funções religiosas da Igreja ou comunidade como está?
  • Minha participação como catequista me ajuda a crescer espiritualmente?
Quanto à minha relação com os outros catequistas:
  • Aprecio a companhia do grupo?
  • Procuro aprender com a experiência dos colegas?
  • Tenho atitudes de inveja ou superioridade perante meus colegas catequistas?
  • Estou sempre a lamentar de tudo e de todos, sempre criticando a coordenação ou outros amigos da catequese?
  • Sinto necessidade de viver juntamente com os outros catequistas, experiências de formação espiritual, cultural e catequética?
  • Participo com prazer das reuniões e/ou encontros de espiritualidade?
Porque escolhi ser catequista? 
  • Porque tenho muito tempo sobrando?
  • Para fazer novas amizades
  • Porque quis experimentar, já que gosto de crianças.
  • Para doar um pouco de mim.
  • Porque senti o chamado de Deus.
Quanto a minha relação com os pais e a comunidade
  • Preocupo-me em ser bem aceita na comunidade?
  • Ou simplesmente ignoro o que os pais pensam de minha atuação?
E finalmente...
ü  Ser catequista fez amadurecer minha experiência de fé
ü  Quais as descobertas, positivas e/ou negativas que fiz na minha personalidade e no meu caráter?
ü  Qual minha proposta para o próximo ano?