sábado, 25 de fevereiro de 2012

QUARESMA

Quaresma é o período de penitência e preparação para a Páscoa.
É a lembrança dos 40 dias e 40 noites que Cristo passou no deserto e também dos 40 anos que os judeus caminharam até chegarem à Terra Prometida.
O período da Quaresma corresponde aos quarenta dias anteriores à Semana Santa.
Começa na Quarta-feira de Cinzas e vai até o Domingo de Ramos

O primeiro dia da quaresma chama-se Quarta-feira de Cinzas, por causa do rito em que se deposita um pouco de cinza na fronte dos cristãos. As cinzas com as quais o sacerdote nos unge à testa, significa penitência, tempo de luto, fragilidade humana. Essas ‘cinzas’ são resultado dos ramos secos usados no Domingo de Ramos do ano que passou, que foram guardados e depois incinerados. (Os ramos passam pelo fogo purificador, assim como nós temos que – com o fogo purificador de Deus - acabar com o nosso egoísmo, orgulho...).

Devemos ver a Quaresma como um tempo especial de retiro espiritual, tempo de voltarmos a Deus,
reaquecer a nossa fé, mudarmos de vida, superar as atitudes que não combinam com um cristão.
As graças principais da Quaresma são: a conversão, a reconciliação e a partilha.
Viva com qualidade este tempo de caminhada!


Símbolos da Quaresma
São vários os símbolos e atitudes que acompanham esse tempo. Os mais importantes são:
·                   A COR ROXA, AS CINZAS E A CRUZ  Lembram o caráter de penitência e conversão. O caráter sério da Quaresma se manifesta também no visual do espaço celebrativo, sóbrio e despojado.
·                   AUSÊNCIA DO GLORIA E CANTOS DE ALELUIA Neste período também se prepara a missa sem cantos que tragam a palavra "aleluia".
·                   AUSÊNCIA DO RITO DE LOUVOR Também é retirado das missas o canto de louvor (o Glória).
·                   O JEJUM O jejum e a abstinência de carne expressam a íntima relação existente entre os gestos externos de penitência, mudança de vida e conversão interior. Nos leva a dar mais atenção à Palavra de Deus e à população empobrecida que se encontra em permanente jejum.
·                   A CAMPANHA DA FRATERNIDADE Assumindo cada ano uma situação da realidade social, nos ajuda a viver concretamente a experiência da Páscoa de Jesus nas páscoas do povo; nos levando assim, a concretizar nosso esforço comunitário de conversão em gestos de solidariedade.


 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A difícil tarefa de transformar um grupo de catequizandos numa comunidade

Achei este texto muito interessante, pois fala de desafios que nós catequistas de crianças e adolescentes, estamos sempre enfrentando:
Não lembro de que blog retirei, porém se alguém souber por favor me fale que darei os créditos.

"Nossos catequistas tem se defrontado com o desafio de lidar com crianças e jovens que vivem no mundo do computador e da internet e de apresentar-lhes valores cristãos quando são envolvidos diariamente a apelos da busca do individualismo na busca do próprio prazer.
   A preparação do catequista começa antes de receber a sua turminha. Em oração, é necessário pedir ao Espírito Santo que lhe conceda o dom de amar cada criança ou jovem que lhe for confiado. Que o catequista possa acolhê-los no coração e aceitá-los como Jesus o faz. Pedir que Jesus seja o Senhor da sua missão e ilumine o seu agir. Esta oração deverá ser feita sempre antes de cada encontro de catequese.
   Preparar-se para aceitar e acolher cada catequizando em sua maneira de ser e agir é muito importante. Se queremos ser o canal do amor de Jesus para ele, precisamos aceitá-los do jeito que são, sem colocar rótulos ou fazer julgamentos: “Esse menino não para quieto nunca! É sempre o fulano que bagunça! Aquela menina não quer nada com nada! Esse não tem jeito!”
   Não fazer comentários com outras pessoas sobre o comportamento de um catequizando. Isto ajuda a rotulá-lo.
  Ter em vista que o primeiro objetivo da catequese é formar uma pequena comunidade onde os catequizandos poderão experimentar o amor que Jesus quer que vivamos. Portanto, a norma de convivência entre os membros desta comunidade é:
   “Faça aos outros o que queres que façam a ti!”
Estabelecer normas de convivência é muito saudável.
   Uma vez estabelecidas as regras de convivência, cabe ao catequista providenciar para que sejam cumpridas. Os limites precisam ser respeitados. Como? Não com xingamentos e reprimendas. Nunca rebaixando. Basta questionar: fulano(a) qual foi o nosso acordo? Fulano(a), sua amiga gostaria de falar e não consegue, Vamos escutá-la?
Se o catequizando sentir firmeza no catequista, vai respeitá-lo.

   Aqui entramos em outro aspecto muito importante: a firmeza do catequista.
O catequista terá firmeza se tiver o cuidado de preparar bem o seu encontro tendo:
1 – Domínio do conteúdo: 
Ir para cada encontro dominando o conteúdo é extremamente importante para ganhar o respeito dos catequizandos. O catequista não é dono da verdade e nem sabe tudo, mas precisa ter segurança naquilo que vai apresentar para os catequizandos. Precisa ser honesto sempre. Se o catequizando fizer uma pergunta que não souber responder, não enrole. Diga que vai pesquisar e que dará a resposta no próximo encontro. E não se esqueça de dar esta resposta!
2 – Domínio da dinâmica do encontro: 
Preparar bem o encontro é fundamental! Testar as dinâmicas antes, decidir qual atividade é mais apropriada aos seus catequizandos; ter atividades extras para aqueles que fazem tudo muito antes dos outros; preparar o material necessário para o encontro; fazer a si próprio os questionamentos que fará aos catequizandos...
3 – Capacidade de levar à interiorização e à oração: 
Colocar os catequizandos na presença de Jesus. Nosso desafio é fazer Jesus acontecer na vida das nossas crianças e o meio mais eficaz é através da oração. Estar atento para todas as oportunidades de se colocar na presença de Jesus durante o encontro.

Mesmo tendo todos esses cuidados, ainda vão surgir desafios como catequizandos que não conseguem ficar parados e querem chamar a atenção a todo instante. O que recomenda a psicologia?
Em primeiro lugar, que todo o encontro deve ser prazeroso e alegre. Nenhuma criança ou jovem aguenta ficar parado ouvindo ou participando de algo maçante.
   Se mesmo assim o problema continua, é preciso conhecer um pouco mais sobre hiperatividade:
· A criança com hiperativa é sempre criticada, chamada de bagunceira e se sente frustrada por não conseguir corresponder às expectativas dos adultos. É preciso por isso oferecer-lhe atenção e carinho.
· O grupo precisa ter regras claras e que sejam seguidas por todos. Pelos adultos principalmente. Quem tem hiperatividade se esquece das coisas com facilidade e ter uma rotina regular ajuda a criança a se “organizar”.
· A criança com hiperatividade tem dificuldade de organizar suas próprias regras e o seu comportamento. Por isso é fundamental que na rotina dos encontros o catequista deixe as regras de conduta bem claras e explícitas. A criança precisa saber com clareza o que é esperado dela e como ela deve se comportar.
· Sempre elogie a criança quando ela conseguir se comportar bem ou realizar uma tarefa difícil. O estímulo nunca é demais. A criança precisa ver que seus esforços em vencer a desatenção e controlar a ansiedade estão sendo reconhecidos. Lembre-se que ela está sempre tentando corresponder às expectativas, mas às vezes não consegue.
· Atenção! A criança tem que ter limites claros e o respeito a eles precisa ser exigido. Com uma boa dose de carinho, evidentemente. Tudo precisa ser adaptado à realidade da criança. Não adianta nada tentar estabelecer uma disciplina militar que ela não é capaz de seguir.
· Convidar a criança a fazer coisas que a envolvam na atividade do grupo e aumentem a sua autoestima. Usar a sua criatividade. Cuidado para não chamar a atenção das outras crianças que poderão rotular a companheira· Colocar a criança em uma posição estratégica, no grupo, mais próxima do catequista.
   Conclusão: o catequista precisa ter bastante jogo de cintura e escutar seu coração. Lembrar que a criança não está conscientemente desacatando sua autoridade nem o rejeitando.
A troca de experiência entre os catequistas da mesma paróquia ajuda muito. O grupo de catequistas deve ser uma comunidade. “O caminho para que a paróquia se torne verdadeiramente uma comunidade de comunidades é inevitável, desafiando a criatividade, o respeito mútuo, a sensibilidade para o momento histórico e a capacidade de agir com rapidez.” (DIRETRIZES GERAIS PARA A AÇÃO EVANGELIZADORA NA IGREJA NO BRASIL 2011-1015)
 Se a tarefa é difícil, é também muito prazerosa, pois conseguir fazer Jesus acontecer na vida de nossas crianças é muito gratificante.
 Portanto, caros catequistas: Coragem! Pois vale muito a pena! "

Liana Plentz 
Coordenadora da Iniciação à Vida Cristã para crianças
Vicariato de Porto Alegre

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

PARA QUEM TEM FILHOS (AS), SOBRINHOS (AS), AFILHADOS (AS) OU CONHECE QUEM TEM CRIANÇAS DE 9,10 ANOS OU QUE AINDA VAI COMPLETAR NESTE ANO, FALE QUE AS INCRIÇÃO COMEÇA... ESPERO POR VCS! BJOS